UpBrain é destaque entre edtechs brasileiras no Distrito Edtech Report
A UpBrain, plataforma de cursos online EAD/LMS, é mais uma vez destaque entre as edtechs brasileiras – como são chamadas as startups voltadas para o campo educacional. O nome da empresa de Ribeirão Preto foi citado no Distrito EdTech Report, mapeamento que cita mais de 400 iniciativas que estão impactando a educação do Brasil pela tecnologia.
No estudo, o universo da Educação é dividido em sete categorias que passam pelo processo completo de transformação do ensino. Ferramentas para instituições (25,4%), que são as startups que desenvolvem soluções para instituições tradicionais de ensino, é a categoria que engloba o maior número delas.
Na sequência estão Novas formas de ensino (20,8%); Plataformas para a educação (17,3%); Ensinos específicos (17,1%); Foco no estudante (12,7%); Conteúdo educativo (4,2%); e Financiamento do ensino (2,5%).
Todas elas possuem subcategorias que ajudam a construir um panorama e também a compreender de forma abrangente a organização do setor. A UpBrain é um entre oito Sistemas de gestão do aprendizado selecionado (LMS), subcategoria inclusa em Plataformas para a educação.
De acordo com o report, esses “ambientes virtuais que tratam de todo o acompanhamento do aprendizado do usuário final, seja no âmbito acadêmico ou corporativo” resolvem problemas como o desenvolvimento de um sistema próprio de ensino, que é caro e trabalhoso.
Wagner Barrico Junior, fundador e CEO da UpBrain, afirma que a evolução das Edtechs Brasileiras está cada vez maior e quem ganha com isto é o mercado como um todo e principalmente e peça-chave final de todo o processo que é o aluno. O acesso à um ensino de qualidade e com grandes nomes do mercado tem ficado cada vez mais fácil e mais acessível.
Sudeste é o maior polo Edtech
A educação está consistentemente entre os mais importantes temas segundo os brasileiros. Ainda assim, posicionado entre os 10 países mais desiguais do mundo, o Brasil possui mais de 11 milhões de analfabetos e quase metade dos cidadãos entre os 25 e 65 anos não completaram o ensino médio.
Em meio a esse cenário, empreendedores de todo o País estão buscando aliar a tecnologia a ideias inovadoras que permitem criar novas estruturas para o ensino. Das 434 iniciativas citadas nesse estudo, 229 surgiram nos últimos cinco anos.
O Sudeste é aonde possui a maior concentração das edtechs, com 63,5%. O Estado de São Paulo representa 41,6% desse total. A região Sul possui 20,7% das iniciativas, seguida pelo Nordeste, Centro-Oeste e Norte, com 8,2%, 6,4% e 1,3%.
Apesar da presença predominante no eixo Sul-Sudeste, o setor de edtechs é o que apresenta a melhor distribuição pelo País. No caso das fintechs, as duas regiões abrigam mais de 92% das startups de serviços financeiros.
No estudo também foi analisado o tamanho das startups desse nichos, que mostrou que quase 40% delas possuem apenas até cinco funcionários. Já as que possuem mais de 200 colaboradores equivale 2,9% do total de edtechs.
O estudo completo, que mostra um mapa com as startups brasileiras que estão se dedicando à educação no Brasil pode ser conferido no site da Distrito.