Economia criativa: o que é e por que você precisa saber sobre ela
“É importante colocar que a economia criativa não é um jeito criativo de fazer economia. Longe disso. Economia criativa é aquela que, com criatividade, potencializa um campo”.
Adriana Silva, Diretora Geral do Instituto Ribeirão 2030 e educomunicadora
Você
provavelmente já ouviu o termo “economia criativa” antes. Porém, se pensou que
ela era nada mais que uma maneira nova de economizar ou gastar dinheiro, preste
atenção nesse artigo.
Criatividade é
a capacidade de inventar, criar ou produzir novidades, e você já deve ter
reparado que a produção e o consumo no mundo atual passam por essa questão,
valorizando cada vez mais as diferentes capacidades humanas.
As empresas que
seguem um conceito de inovação vêm conquistando mais espaço no mercado,
colocando em prática os princípios da economia criativa, que são cada vez mais
humanos, vivos e colaborativos.
Mas o que é economia criativa?
A economia pode
ser definida como “atividade nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua
imaginação e explorando seu valor econômico”. A definição é do professor inglês
John Howkins, que escreveu o livro The Creative Economy – em português, A
Economia Criativa.
Os princípios
da economia criativa englobam “processos que envolvem a criação, a produção e a
distribuição de produtos e serviços. Para isso, usa o conhecimento, a
criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos”.
Quer um resumo? A economia criativa é um negócio criado a partir da criatividade e que gera valor econômico. Esse formato de economia abrange a criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade, cultura e capital intelectual como matéria prima.
Porém, é
importante salientar que nem toda atividade que envolve criatividade faz parte
da economia criativa. Para que se encaixem no conceito, as produções, sejam
elas físicas ou digitais, precisam gerar algum tipo de valor à indústria.
Como funciona a economia criativa?
Antes de
entender como funciona a economia criativa é importante lembrar que a
criatividade pode (e deve) ser muito produtiva. O objetivo não é mais o número
de horas trabalhadas, mas sim a qualidade do que foi feito durante esse período
de tempo.
Para uma
empresa funcionar de acordo com os princípios da economia criativa, ela deve
aumentar os investimentos em áreas como as de educação e qualificação. Por quê?
Colaboradores que recebem motivações e estão sendo constantemente qualificados
possuem maior chance de compartilhar ideias e sugestões para o grupo, que faz
parte da filosofia da economia criativa.
Investimentos
na inclusão social, inovação, diversidade e sustentabilidade são alguns dos
princípios da economia criativa. Portanto, ser uma empresa que oferece essas
características na rotina é um diferencial na hora de manter seus principais
talentos.
Empresas que
investem em soluções criativas não apenas contam com colaboradores mais
motivados, como também contribuem para a melhora da sociedade.
Por que a economia criativa é um mercado
crescente?
A resposta é
simples: porque ela transforma. Profissionais criativos geram valor não
monetário aos produtos e serviços, já que a constante inovação e competitividade
entre as empresas fazem com que a busca por profissionais criativos só aumente.
Quais os principais objetivos da
economia criativa?
Entre os
objetivos que a economia criativa busca alcançar estão a valorização e promoção
de expressões culturais, a garantia do desenvolvimento socioeconômico das
atividades e o estímulo oferecido à empreendimentos criativos, que também
impulsiona a inovação em todos os sentidos.
Uma empresa tem
como dever estimular essas ações e valorizar as capacidades únicas de cada
colaborador. Entender os talentos de cada um e fazer com que a criatividade
seja aflorada. Agora comece a pensar de que maneiras você consegue levar os
princípios da economia criativa para seu ambiente de trabalho e, com dedicação,
colher os benefícios dessas mudanças.